DESMISTIFICANDO MITOS SOBRE O STREAMING DE MÚSICA
Em alta nos últimos anos, o serviço de streaming de músicas veio para ficar. E com ele, muitas opiniões favoráveis e contrárias.
Por isso, vamos desmistificar um pouco alguns mitos que surgem sobre este tipo de divulgação.
– Não é rentável
Na verdade, é, sim. O problema está quando você faz parte de uma grande gravadora, porque o dinheiro é dividido entre várias partes por questão dos direitos envolvidos.
Portanto, ao ler notícias de bandas e artistas insatisfeitos com o número de streamings vs. valor sendo pago, é porque esta quantia está indo para outros lugares.
Se você é um artista independente, toda a grana vai para você, criando uma boa fonte de renda. Principalmente se sua música for incluída em uma playlist; mais pessoas darão atenção e irão em busca de seu catálogo, gerando ainda mais dinheiro.
– Acabou com os discos
Não é verdade. O que fez a venda de discos despencar foram os downloads – principalmente os ilegais. As pessoas não viam mais a obrigação de ter de ir até uma loja comprar um álbum sendo que poderiam ter 1) de graça 2) apenas algumas músicas específicas.
O streaming pode, além de repassar a renda pelos plays dados, fazer com que o fã de música se interesse em ter a cópia física ou a vontade de ouvi-lo na íntegra, mesmo que hoje em dia a “moda” sejam as playlists.
– “Eu posso escolher onde quero colocar minhas músicas”
Se for a Beyoncé ou Adele, pode, caso contrário é uma má ideia.
A melhor maneira de divulgar sua música nos serviços de streaming é estando em todos os lugares. Lançar uma música ou disco em um serviço específico – como o Tidal, por exemplo – não vai fazer com que as pessoas corram atrás. A não ser, novamente, que você seja tão grande como a Adele ou Beyoncé.
Coloque seu material em todos os lugares possíveis, só assim você pode ser ouvido.
– Não há diferença entre os serviços de streaming
Na teoria realmente não há muita diferença, visto que é só procurar pela música desejada e dar o play. Mas na realidade cada um possui suas peculiaridades.
O Youtube, por exemplo, possui lá fora o serviço Youtube Red, onde a pessoa assina um plano e assiste todo o conteúdo livre de propagandas, podendo até salvar os vídeos para assistir offline.
O Pandora Premium conecta-se à rádio Pandora e, a partir de seu gosto musical, faz uma escolha de músicas personalizada.
A Apple Music investe em curadoria, com várias playlists próprias, além de sua rádio, a Beats 1.
E o Spotify tem um vasto catálogo, que permite ao usuário criar suas próprias playlists, assim instruindo seu próprio algoritmo.
– É questão de tempo até que as pessoas sintam falta dos discos físicos
Algumas pessoas realmente podem sentir falta disso, de todo o ritual de comprar um CD, tirar do plástico, acompanhar as músicas lendo as letras do encarte… tudo isso faz parte da nostalgia.
Mas a geração mais nova, nascida de 20 anos pra cá, não sente falta disso. Para eles, o que importa é a música e não como é a arte escolhida para o encarte ou se vem em um box.
Isso tudo mostra como os serviços de streaming são importantes nos dias de hoje e que, com certeza é possível, ter uma carreira rentável ao lado deles.
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