MALLI
Vira e mexe, a música brasileira produz uma dessas feiticeiras sedutoras que agarram o ouvinte pelo suíngue. Quer uma nova? Fique de olho na moça Malli, que nem de sobrenome precisa para te carregar.
Malli começou Mali, começou baixista. E trilhou a estrada de bares e shows, pequenos palcos e jams com amigos. Nesse caminho, começou a soltar cada vez mais a voz (e que voz!) e fomentar uma identidade musical bem própria.
Como é? Se bobear, nem ela sabe. Bem soltinha, vai do ragga ao eletrônico, da malemolência ao romantismo, passa pelo jazz, misturando tudo. Total no ritmo dessa “nova MPB”. Tanto que confiou a produção do primeiro disco às mãos de Rafael Castro e fez um rodízio de amigos estrelados nas participações – Mariana Aydar está lá, Tatá Aeroplano também, e mais.
O resultado é de festa. Malli e sua trupe se jogam no desafio de fazer um pop relaxado brasileiro que não renega as influências gringas bem bagaceiras, empacotado em música boa de verdade. E entregam uma série de faixas de não deixar o ouvinte indiferente. Como ela mesma diz, good vibezz.