Yzalú é o novo poder que vem da periferia paulistana, representando a voz da mulher negra em um novo momento do hip hop nacional. “Minha bossa é treta” alia as rimas poderosas da rapper a uma produção que foge dos clichês do gênero e carregada de influências da música black.
m um tempo onde as mulheres estão tomando o poder através de um novo feminismo engajado, surgem aqui e ali novas representantes que levam essa briga para o mundo da música – e no mundo do hip hop não é diferente.

Da periferia paulistana vem Yzalú, de voz e cabelos empoderados para espelhar o mundo das mulheres negras e suas questões e reivindicações na sociedade através do disco “Minha bossa é treta”.

A bossa do título não é de graça, falando tanto do poder da rapper quanto da sua habilidade em evoluir o hip hop com  melodias que fogem do lugar comum do gênero, construídas através do violão que a acompanha desde o início de carreira.

É uma musicalidade que abre brechas para influências do afrobeat e do samba jazz, além das cordas do violão que fazem a cama para as rimas. Não se deixe enganar com o jeito quase doce de cantar, os ideais aqui não são românticos. Com letras próprias e composição inédita de Sabotage, Yzalú está na linha de frente da defesa do povo preto.

Agora em parceria com a Punks S/A.